“Homem que é homem não chora”. “O lugar da mulher é na cozinha”. “Deixa-te disso, e faz-te homem”. “Aquela não serve para casar”. Crescemos a ouvir estas e outras expressões, que nos (des)educam sobre os papéis de género. Que impacto têm na forma como nos relacionamos com o masculino e o feminino? Será a masculinidade tóxica um efeito dessas construções sociais? Neste episódio, o psicólogo Henda Vieira Lopes aponta caminhos que nos ajudam a separar o homem do masculino, e a construir uma masculinidade positiva e inclusiva.
Henda Vieira Lopes psicólogo e diretor do Espaço Yanda, acumula mais de 20 anos de experiência na promoção de competências, incluindo uma forte intervenção comunitária. Com uma abordagem afrocentrada, integra práticas ancestrais africanas na psicologia clínica.
O seu compromisso visa concretizar o Nzóji (sonho) de um povo africano senhor da sua história. Membro da Associação Portuguesa de Terapia Familiar, técnico em Lisboa e co-fundador da AfroPsis, Henda aborda temas como psicologia, multiculturalidade e racismo, procurando não só devolver o controlo da narrativa negra, mas também contribuir para uma sociedade multicultural mais coesa e equitativa.